Freela e Startup Nome Fantasia x Nome Pessoal: Qual o melhor para se usar?

Nome Fantasia x Nome Pessoal: Qual o melhor para se usar?

Por Mauri Ribeiro

Olá, pessoas!
O assunto de hoje é algo que envolve uma certa dúvida e ‘polêmica’ entre alguns designers. Afinal, qual nome você usaria? Nome Fantasia ou Nome pessoal? Muitos designers têm essa dúvida quando pensam em construir a identidade para seu negócio. É uma dúvida comum e que faz muita gente ‘esquentar a cabeça’. A proposta desse artigo não é definir qual o melhor, mas indicar os caminhos que podem lhe ajudar a definir o que você deve seguir. Ok?

Esse artigo é composto por opiniões de vários designers e criativos de respaldo no mercado. Entre eles estão: Iran Pontes, Eric Frantto, Lucas Esteves Coutinho, Flávio Santana, Diógenes Nascimento, entre outros. Parte do que foi escrito é de opinião desses grandes profissionais.

Muitas empresas utilizam os nomes ou iniciais de seus criadores para a marca. Outras empresas não utilizam o nome do criador para a marca. Como isso não é uma regra, não podemos afirmar o que é certo ou errado, a grande questão desse questionamento é saber qual é o seu propósito. O que você planeja para esse negócio? Essas são questões importantes e que merecem uma enorme atenção no planejamento.

ATRIBUINDO SEU NOME A MARCA

ganhar-dinheiro-como-freelancer

Quando assinamos o nome pessoal para a marca, atribuímos a nossa imagem para qualquer serviço que produzimos. Isso é bom, mas também pode ser ruim. Sempre vai depender!  Poucos fotógrafos usam um nome fantasia para os seus projetos, geralmente é o nome pessoal. Arquitetos seguem a mesma vibe’. Quando nos lançamos como freelancers, tornamos o nosso nome forte no mercado. As pessoas saberão que ‘tal pessoa’ fez aquele job. Isso nos dá boas possibilidades de crescimento profissional (principalmente se nosso trabalho é bom).

Sigo muitos profissionais internacionais através de redes sociais, e num panorama geral, pelo menos internacionalmente, poucos deles utilizam um nome fantasia. Quando temos um serviço legal, o marketing e o boca-boca nos favorecem e fazem nosso nome (e pessoa) serem conhecidos pelo público (e clientes). Por outro lado, quando fazemos um serviço ruim e os comentários surgem, todo mundo saberá que ‘fulano’ foi a pessoa que fez um mal trabalho.

Muitos profissionais começaram com o nome pessoal e a coisa foi crescendo, crescendo… que eles abriram empresas que carregam o seu nome. Muitas dessas empresas, são consolidadas e tem ótimos trabalhos como referência.

Não é que atribuir seu nome ao negócio seja ruim, ao contrário, é muito bom. Mas você leva seu nome como principal ‘eixo de credibilidade’. Tudo depende do foco do seu negócio, do que você pretende. Será que se você carregar a empresa com o seu nome será positivo? Sim? Não? Por quê? Leve isso em consideração!

O mundo de freelancer é cheio de possibilidades. Trabalhar pra você mesmo, definir seus horários, escolher que tipo de serviço quer pegar… tudo isso é muito bacana. Mas é interessante saber se seu objetivo é continuar trabalhando para você mesmo ou expandir e se unir a outras pessoas. O que você quer?

ATRIBUINDO UM NOME A MARCA 

Top view of six people, men and women, drawing bright yellow light bulb on a large sheet of paper or placard. Conceptual of teamwork, research, education and innovation.

Agora vamos ver o outro lado da moeda. Quando criamos uma empresa/empreendimento/negócio baseado (a) em um nome fictício, temos a ‘vantagem’ de nunca associarmos nosso nome ao trabalho. Com o nome fantasia temos unidade – pelos menos essa é a ideia que quer se transmitir (ou é vista por alguns clientes). Se pegarmos o ponto de vista do freelancer, se alguma coisa sair errado, o peso cai diretamente sobre ele. Dentro de uma empresa’, esse peso pode não vir (ou não) a cair sobre o profissional responsável. São muitas variáveis pra se analisar, muitos pontos pra debater e muita coisa pra se pensar.

A maioria das empresas começam bem pequenas, com cerca de 1 a 3 funcionários, e depois começam a crescer. Muitos estúdios e agências de design começam com essa mesma pegada. Às vezes, levam o nome do idealizador, outras vezes, como uma empresa formada por um grupo de pessoas (conheço milhares que se alinham a esse exemplo). Em alguns casos, o nome fantasia para um determinado negócio, se dar pela visão do idealizador. Muitas começam um negócio com perspectiva de crescimento para uma empresa maior, e nesse caso, pode ser que um nome fantasia seja melhor – ou não.

Ter um nome agregado a sua marca é – na cabeça de alguns clientes – motivo para ter mais credibilidade. Muitas vezes quando nos denominamos freelancers, alguns clientes tomam isso como algo ‘inferior’ a uma empresa, o que é muito chato. Parece que ser freelancer é motivo de “não ser levado a sério”. Claro que isso pode variar de cliente para cliente, mas essas situações sempre acontecem. Quando você consegue ter um nome consolidado, isso nem sempre importa muito, mas se você está começando como freela, ás vezes, os clientes não querem pagar o valor justo, alegando – na cabeça dele –  que você é iniciante e blá, blá, blá… É algo triste, mas acontece!

Ser uma empresa é passar ideia de volume e algo mais sofisticado. Pode ser que pra nós não seja assim, mas pra o público em geral é assim que funciona. Se sua ideia é expandir os horizontes, pode ser que dessa forma você encontre o que precisa.

 CONCLUSÂO

Nos dois casos existem vantagens e desvantagens. Não existe uma fórmula para dizer o que você deve fazer para seu negócio. O que podemos dizer com certeza é: sempre vai depender do seu propósito. Se você se acha bem como freela e pretende continuar assim trabalhando para você mesmo, talvez lançar seu nome para a marca seja ideal. Se você é freela e a coisa tá crescendo, as demandas estão aumentando e você percebe que precisa de pessoas pra te ajudar, talvez seja ideal ter um nome fantasia pra sua marca. Lógico que tudo isso é muito relativo; não dá pra definir. O que precisa ficar fixado na sua mente é que, independente ser marca ou freela, dê valor ao seu trabalho! Não se permita ser explorado ou fazer algo que menospreze seu profissionalismo. Não se prostitua! Busque sempre melhorar seu design e apresente o que há de mais rico. Uma outra dica, é não definir um segmento único de mercado. Por exemplo não use: ” João Freitas – Designer de Interfaces”. Você pode querer trabalhar com outro segmento depois e a marca está firmada dentro de uma área específica. Saca? Seja maleável!

Pense muito bem antes de definir qual tipo de marca você vai vender. Isso é algo sério e precisa ser encarado dessa forma. Não se precipite escolhendo uma coisa e depois mudando. Quando existem muitas mudanças, você não se consolida no mercado.  Para ajudar você a escolher, existe um livro em específico que pode ser útil pra analisar. O livro NAMING –  O Nome da Marca, de Delano Rodrigues. Esse livro tem uma abordagem muito boa sobre a importância que o nome da marca tem em um negócio. Vale a pena a leitura!

Você pode ouvir o podcast do Aparelho Elétrico que aborda esse mesmo tema. Talvez ajude você a compreender mais sobre o assunto – inclusive, muitas opiniões foram extraídas de lá. Esse artigo é algo muito ‘pequeno’ para esse tipo de discussão. Para um tema como esse, uma série de artigos seria o mais adequado. Mas para não cansar vocês, decidi fazer algo menor, com breves explicações e opiniões a respeito do assunto. No final, você que decide. Apenas analise que tipo de negócio você quer pra sua vida profissional, ok?

Espero que esse artigo tenha sido útil pra suas vidas profissionais. Gostou do assunto? Quer sugeri algo? Fala aí nos comentários! ;)

Agradeço a todos que me ajudaram a dar vida a esse artigo. Vocês são feras!

Abraços!

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