Publi e MKT O Roubo que vale a pena

O Roubo que vale a pena

Por Diogo Mattos

Existem algumas categorias de produtos clichê, que na propaganda mundial não deixam de trazer sua marca característica, onde as agências as vezes caem no erro de repetir incessantemente o mesmo formato de anúncio.

As categorias perfume, chocolate, desodorante, automóveis e creme dental são algumas das que representam este mercado peculiar dos clichês. Porém, hoje em dia, parece que já vemos algum distanciamento dessa áurea de mesmice e repetição que assola há muito tempo as telinhas, telonas e impressos do mundo, trazendo as mídias sociais e a Internet como um novo meio para transmitir a mensagem.

Na última semana, foi lançado o novo comercial do Axe Top, criado pela agencia Ponce e protagonizado pelo modelo e ator Rodrigo Hilbert. A campanha conta com vídeos de diferentes tamanhos, 60, 45, 30 e 5 segundos vinculados em TV aberta, payTV e digital, além de divulgação em revistas, patrocínio de programas e peças digitais (veja aqui a pagina do novo Axe Top no Facebook  aqui).

O filme (veja no vídeo abaixo), criado a partir de pesquisas de mercado com os homens brasileiros, lança o novo Axe TOP com ar de produção cinematográfica que já deixa bem longe o estilo característico do gênero desodorante.

Pegando um ícone da beleza entre as mulheres, o filme nos guia por uma interceptação de bandidos ao ator querendo apenas roubar toda sua beleza. Feito isso, o novo e feio ator entra no carro e com um axe na mão e mulheres bonitas lá fora não tem duvida ao utilizar o produto para atrair um mulherão para seu carro.

Tal “efeito atração” causado pelo Axe já é conhecido de todos nos e traz a marca necessária do produto em nossas mentes. E ao contrario do que possamos pensar, este comercial não se trata de apenas mais um clichê renovado, mas sim de algo já feito provavelmente em algum momento, mas que de forma simples e bem executada transforma a ideia num conceito fenomenal e de grande impacto com o target.

A assinatura “seu atalho para o sucesso” vem com certeza reforçar a marca e o humor que surpreende, mas também mantém aquele ar machista da atração com as mulheres. O filme, gravado e produzido em La plata e Buenos Aires, já deixa sem duvida nenhuma, aquela expectativa para um próximo comercial e um ar de vou agora ao supermercado comprar um Axe Top. Apesar disso, já deixo aqui um questionamento que pode ser validos para campanhas futuras da marca: Ate que ponto o fator atração não esta sendo generalizado para todos os produtos da marca? Será que já não é hora de rever isso? O que vocês acham?

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